All We Need Is Love
No outro dia fui ver “O Amor Acontece” e acontece que – contra todas as minhas expectativas (e preconceitos receio bem) – gostei do filme.
Se nos amássemos mais seríamos mais felizes, seríamos melhores seres humanos e em última análise a Inglaterra não teria declarado guerra ao Iraque. São estas as paredes-mestras que sustentam o filme. É este ideal outrora celebrado pela geração hippie, que “O Amor Acontece” transporta para os dias de hoje. E de forma admirável acrescente-se, apesar de achar que talvez o filme peque um pouco por excesso, com demasiados enredos e pouca habilidade para tornar o filme um objecto coeso. Mas isso para todos os efeitos é pouco importante. Num país como Portugal, onde o miserabilismo, a auto-flagelação e os arautos da desgraça, crescem como cogumelos filmes como “O Amor Acontece” são uma lufada de ar fresco.
Como diria o utópico-mor (leia-se John Lennon) “Hey Jude, don’t take it bad, take a sad song and make it better.”
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