Bebo, fumo, mantenho-me atento, absorto - aqui sentado junto à janela fechada. Ouço-te ciciar «amo-te» pela primeira vez, e na ténue luminosidade que se recolhe ao horizonte acaba o corpo.
Recolho o mel, guardo a alegria e digo-te baixinho:
«apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge»
Al Berto, «Lunário»
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